quarta-feira, agosto 22

De Nelson, pelo Âmbar |10| - Noite de Núpcias



Ansiedade. Nervosismo. Suor e lágrimas. Assim foi a emocionante noite de estreia da leitura dramatizada de Doroteia no Teatro Joaquim Cardozo, nesta terça-feira. Todos os participantes corriam para deixar tudo pronto para o público, ao mesmo tempo em que tentavam se acalmar diante do inevitável.

Cleison Ramos e João Guilherme de Paula davam os últimos ajustes na luz e Márcio Andrade finaliza algumas das músicas, enquanto Willams Costa supervisionava a maquiagem densa das atrizes e tentava organizar ao máximo o cenário, formado pelas prateleiras rústicas, imagens de santas e, claro, as velas que inundavam o espaço cênico com seu calor e luminosidade e deixavam todos nervosíssimos com a possibilidade de um incêndio. Cleison confirma mais de uma vez se o extintor está a postos e de fácil manuseio, afinal, cuidado nunca é demais.

Casa cheia. É hora de abrir a porta e todos entram, abraçados pela música de abertura e com as atrizes em posição. Começou. Agora, não temos mais como voltar.  No começo da leitura, se Willams Costa não consegue parar de se mexer e fumar próximo à janela, com o tempo, a tranquilidade começa a tomar conta. A iluminação estava sendo testada pela primeira vez, enquanto a sonoplastia foi finalizada minutos antes da estreia, deixando tudo mais fresco e urgente. E claro, não faltaram ataques cardíacos de toda a equipe que observava, nervosa, cada vez que Jéssica Viana se remexia no balanço que foi montado para Das Dores, rezando para que o mesmo não se desmontasse em cena.

Mesmo que nem tudo tenha saído como o planejado, permanece o saldo positivo de muito aprendizado e amizade construído ao longo destes meses juntos. No final das contas, foi a nossa noite de casamento, a celebração de um longo noivado com nossos sentimentos em relação à sexualidade, amor e paixão. Viva Nelson e viva Âmbar!

por Márcio Andrade

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