Ansiedade. Nervosismo. Suor e
lágrimas. Assim foi a emocionante noite de estreia da leitura dramatizada de
Doroteia no Teatro Joaquim Cardozo, nesta terça-feira. Todos os participantes
corriam para deixar tudo pronto para o público, ao mesmo tempo em que tentavam
se acalmar diante do inevitável.
Cleison Ramos e João Guilherme de
Paula davam os últimos ajustes na luz e Márcio Andrade finaliza algumas das músicas, enquanto Willams Costa supervisionava a maquiagem densa das atrizes e tentava organizar
ao máximo o cenário, formado pelas prateleiras rústicas, imagens de santas e,
claro, as velas que inundavam o espaço cênico com seu calor e luminosidade e
deixavam todos nervosíssimos com a possibilidade de um incêndio. Cleison confirma
mais de uma vez se o extintor está a postos e de fácil manuseio, afinal,
cuidado nunca é demais.
Casa cheia. É hora de abrir a
porta e todos entram, abraçados pela música de abertura e com as atrizes em
posição. Começou. Agora, não temos mais como voltar. No começo da leitura, se Willams Costa não
consegue parar de se mexer e fumar próximo à janela, com o tempo, a tranquilidade
começa a tomar conta. A iluminação estava sendo testada pela primeira vez,
enquanto a sonoplastia foi finalizada minutos antes da estreia, deixando tudo
mais fresco e urgente. E claro, não faltaram ataques cardíacos de toda a equipe
que observava, nervosa, cada vez que Jéssica Viana se remexia no balanço que
foi montado para Das Dores, rezando para que o mesmo não se desmontasse em
cena.
Mesmo que nem tudo tenha saído como o planejado, permanece o saldo positivo de muito aprendizado e amizade construído ao longo destes meses juntos. No final das contas, foi a nossa
noite de casamento, a celebração de um longo noivado com nossos sentimentos em
relação à sexualidade, amor e paixão. Viva Nelson e viva Âmbar!
por Márcio Andrade
por Márcio Andrade
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